Tricampeão Mundial

Logo depois da conquista da Liga Mundial, a Seleção Masculina seguiu rumo ao Mundial... todos empolgados e como sempre, bem preparados! Sabiam que encontrariam dificuldades no caminho, mas os brasileiros são persistentem e sempre dão o melhor de si. Logo, os "obstáculos" foram aparecendo... o levantador Marlon foi vetado devido a um problema intestinal, alguns jogadores sofreram lesões, Bruninho ficou gripado. Mas, devido a garra exepcional e determinação, a seleção não se deixou abater e foi em frente. E os "problemas" não acabram por aí.. veio a polêmica partida contra a Bulgária, que a seleção acabou perdendo e foi julgada, criticada, ofendida. Porém, quem criticou, julgou e ofendeu, esqueceu de que nossa comissão técnica e nossos jogadores sempre fazem o que podem e o que é melhor para o time, afinal, em uma competição de valor como o Mundial, tudo pode acontecer. Graças ao Pai, nossos queridos jogadores chegaram a semi-final e pegaram a dona da casa, a Itália. E mais uma vez, ergueram a cabeça, superaram as ofenças e fizeram o que mais sabem, lutaram, se dedicaram, jogaram muito e se classificaram para a final.. Então veio outro desafio, enfrentar um time que os tinha derrotado, Cuba. Nossa seleção, mais uma vez, se uniu, trabalhou, lutou... CONSEGUIU! Assim, conseguiram o tão esperado lugar mais alto do pódio e brilharam, trazendo a todos os brasileiros, um orgulho sem igual! Fica comprovado que, o Brasil não é somente o país do futebol, também é o país do vôlei. E por sinal, um vôlei belíssimo, uma família belíssima, batalhadora, unida e muito talentosa!
Deixo aqui, os meus parabéns e o meu grande orgulho como torcedora e amante desta seleção e do lindo esporte :) Os brasileiros sabem de seu potencial, de sua garra, da equipe que formam.. portanto, batalham até o fim para conseguirem o melhor!
Faltam-me palavras para descrever o que sinto nesse momento... se pra mim isso ocorre, imagina pra eles? Nossos grandes heróis, que não devem ser criticados e sim, reconhecidos, afinal, quem nunca errou, que atire a primeira pedra! Meus grandes e eternos ídolos, exemplos de persistência, garra e luta para mim. A família sofrerá alterações, porém, quem já passou por este grupo, jamais será esquecido! Há momento mais lindo do que o nosso hino tocando, nossa bandeira sendo estendida e nossos heróis no lugar mais alto do pódio depois de terem lutado tanto? Com toda certeza, não há! Título mais que merecido e que, com a bênção de Deus, venham muitos outros!

Curiosidades

Levantadores Bruno e Marlon mostram superação

ROMA (ITA), 10.10.10 - O levantador Bruno se emocionou após a conquista do título. Mesmo sem estar cem por cento da pancada no tornozelo esquerdo sofrida na semifinal contra a Itália, Bruno jogou toda a decisão. “Essa Família está entrando para a história. Depois de 20 dias muito difíceis, desde a Alemanha, mostramos uma superação. Mostramos o amor que temos pelo nosso país. Ouvir o Hino Nacional Brasileiro não tem preço. Depois que a torcida cantou o Hino da Itália, antes da semifinal, da forma como cantou, me senti mais fortalecido e disse: vai começar pra valer a guerra”.
O levantador Marlon, que também passou pelo problema de colite e ficou de fora das duas primeiras fases do Mundial, também estava feliz por toda a superação. “O sentimento é de realização plena. Passei por fases que ninguém gostaria de passar. Mas agora veio o título e a medalha de ouro”.
Georgia Infante, de Roma.

Um trio tricampeão
Giba, Dante e Rodrigão entram para a história

ROMA (ITA), 10.10.10 - Giba, Dante e Rodrigão fizeram parte de cada uma das conquistas dos Mundiais para o Brasil (2002/2006 e 2010) Para o capitão Giba, foi a despedida da competição.
“É o maior orgulho representar o Brasil da forma como a gente representa. Viemos jogar um campeonato forte, e ganhamos uma grande experiência, principalmente, quando entramos no ginásio e fomos vaiados como vilões. A gente mereceu este título porque foi um time. Me sinto honrado em fazer parte desse grupo”, ressalta Giba.
Rodrigão também falou sobre a conduta dos torcedores da Itália. “Cada um dos títulos foi um passo para o tricampeonato. Foi um trabalho perfeito. Recebemos muitas críticas após a partida com a Bulgária, inclusive, de brasileiros. Esperávamos isso dos italianos, mas não de pessoas do Brasil, que esqueceram tudo o que nós fizemos nos últimos dez anos. A pressão só fez aumentar a nossa garra e serviu mostrar que a gente representa o Brasil cada vez melhor”, ressalta o meio de rede.
O ponteiro Dante se une aos companheiros: “É um feito inacreditável. Suportamos a pressão e conseguiu se fortalecer. A gente sabia, desde o começo, onde poderíamos chegar. E chegamos. Tínhamos muita confiança nesse grupo”.
Com o tricampeonato, o trio Giba, Dante e Rodrigão se igualou aos italianos Andrea Gardini (atualmente assistente técnico da seleção de seu país), Marco Bracci (assistente na equipe feminina da Itália), Ferdinand Di Georgi e Andrea Giani.

Fonte: www.cbv.com.br

Brasil supera tudo e todos e é tricampeão mundial

Superação e união. Estas qualidades não faltaram aos jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei na conquista do tricampeonato mundial (2002/2006/2010). O Brasil venceu Cuba, neste domingo (10.10) por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/14 e 25/22, em 1h14 de jogo, no ginásio Palalottomatica, em Roma, onde recebeu críticas da imprensa italiana após a derrota para a Bulgária na segunda fase da competição, e vaias da torcida, que se contagiou pelas notícias veiculadas. Mas os jogadores brasileiros mostraram, dentro de quadra, sua superioridade.
Com o título, a seleção brasileira igualou o recorde da Itália, campeã três vezes (90/94/98). Na cerimônia de premiação, o ponteiro Murilo foi eleito o MVP (jogador mais valioso da competição), repetindo o feito alcançado na campanha do eneacampeonato da Liga Mundial. Leandro Vissotto também se igualou ao recorde do ex-capitão Nalbert, campeão em todas as categorias: infanto, juvenil e adulto.
Ao ser anunciado com o MVP do Mundial, o ponteiro Murilo foi bastante festejado pelos companheiros. Uma cena já vivida na Liga Mundial, em Córdoba, na Argentina, há pouco mais de dois meses. “Mais uma vez, o grupo demonstrou que sabe superar todas as dificuldades e usá-las a nosso favor. Foi uma demonstração de superação e de união”, ressalta o ponteiro, que também foi campeão em 2006, no Japão.
Sobre a escolha como MVP do Mundial, Murilo disse que não se considera o melhor. “Não tem um jogador espetacular. Ninguém faz nada sozinho. Não me considero uma unanimidade. Sou um batalhador como todos que estão aqui”, completa Murilo.
O oposto Leandro Vissotto foi o maior pontuador da partida, com 19 acertos, sendo 16 de ataque, dois de bloqueio e um de saque. Leon, de Cuba, marcou 15 vezes.
“Ganhar este título é uma sensação maravilhosa. Batalhamos muito para acontecer. Nosso time é um time de chegada”, ressalta Vissotto, que, a exemplo da semifinal, contra a Itália, teve uma grande atuação. “É um foguinho que acende dentro de mim e que me ajuda a jogar melhor”, completa o oposto da seleção brasileira.

Fonte: www.voleinarede.com.br